17 de abr. de 2014

vá entender.

Sinto-me sozinha e não tenho o desejo de estar cercada de pessoas.

(?)

Tá. Não vou me fazer de boba. Sei bem que solução eu quero: há um jeito de não estar só sem estar em meio à multidão.

13 de abr. de 2014

frases que me encontraram essa semana:

"Talvez Deus não mude sua situação porque ele a está usando para mudar você."

"O lugar onde você cai é onde você levanta."

"Sabe aquela coisa de estar no lugar errado, na hora errada? Com o daimoku você acumula sorte, você se abre para estar no lugar certo, na hora certa, e as coisas começam a acontecer."

"- Eu te amei.
- Eu ainda te amo.
- Então me ame.
- Sinto a sua falta.
- Então sinta a minha falta. E me mande amor e luz cada vez que pensar em mim. Depois esqueça. Nada dura para sempre."

sábado é dia de autorretrato.































12 de abr. de 2014

eu tenho tanto que aprender.

Sábado: dia sagrado, dia de dormir até mais tarde. Mas não hoje.

Acordei cedo, aprontei-me e fui prestar um trabalho fotográfico voluntário em um centro espírita, a pedido de um amigo.

As fotos seriam de um grupo de crianças carentes que comparece nesse local todo final de semana para se envolver em atividades diversas e, ao final, receber sopa gratuitamente para levar pra casa.

Após a atividade, as crianças receberam um pacote contendo várias guloseimas.

Um garoto sentou ao meu lado e me falou do seu presente. Apontei para um chocolate e disse que era o meu preferido. Cerca de um minuto depois, o menino me cutucou e me ofereceu o doce.

Achei tão bonito, tão humilde, tão cativante, tão espontâneo, tão simples.

Eu, talvez, nessa situação, não tivesse feito o mesmo.

Aquela criança me deu uma lição de generosidade.


5 de abr. de 2014

coisas extraordinárias de um sábado a tarde.

Passei a tarde de hoje em um parque, lendo, ouvindo música e meditando.

Em determinado momento, avistei do outro lado do lago uma moça que se destacava (pelo menos aos meus olhos): cabeça semi-raspada, saia longa verde, uma mochila grande nas costas (talvez não more aqui...), uma máquina fotográfica em punho, sorrindo sozinha.
Parecia uma daquelas monges budistas.

Fiquei acompanhando seus movimentos.

Enquanto isso, o sol descia e o local onde eu estava foi tomado pela sombra. Desloquei-me um pouco para a direita, a fim de continuar recebendo seu calor.

Alguns minutos depois, ela sentou exatamente onde eu estivera.

Inexplicavelmente, eu sentia vontade de me aproximar (sobretudo depois de vê-la meditando), mas meu receio de parecer intrometida não permitiu.

Sua presença, tão perto, por algum motivo me trazia sensação de conforto.

Bom tempo depois de ter se sentado ali, ela se levantou para ir embora. Fiquei esperando-a passar por mim, para ver seu rosto e, ao cruzar com seus olhos vi um semblante sereno... e num instante ela estava na minha frente, com as mãos fechadas, sorrindo e me oferecendo algo.

Abri as mãos, recebi uma semente vermelha com preto, devolvi o sorriso e agradeci.

Ela se foi. E fiquei a acompanhando até sumir de vista (com vontade, confesso, de ir atrás e perguntar seu nome, se faz isso sempre e que energia boa é essa que acabou de me transmitir!).



3 de abr. de 2014

formas de ver.

Bom, eu estou numa dieta de restrição de açúcares e farinha branca, situação que me deixa um tanto irritada, dado o meu vício por alimentos entupidos destes ingredientes.

O motivo é que estou com problema de saúde intimamente relacionado com o consumo dessas coisas.

Sempre que eu comento sobre com alguém, recebo uma cara de "mas que merda, heim?"

No entanto, hoje aconteceu algo diferente.

Estava eu no mercado, em busca de batata doce (e eu não estava achando, porque, pra ser sincera, eu nem fazia ideia de que cara tinha uma batata doce - elas estavam bem do meu lado) quando avisto uma amiga da minha mãe.
Dou um oi de longe e sigo com a minha procura, mas, logo a seguir me volto pra ela: "- Laci, por favor, me dê uma luz: onde eu encontro batata doce?".
No meio da explicação do porquê de eu estar atrás da tal raiz e tudo mais, falei que a dieta tinha a ver com um problema de saúde, ao que ela me surpreende com um: "- Ah, veja só! Que bom! Uma doença... que bom que você agora vai mudar a alimentação!" 
(Ps.: claro que pra ela dizer isso eu já tinha dito que não era nada grave).

E eu saí dessa conversa pensando em por que eu foco no lado negativo ("que droga, quero meu açúcar de volta") e não no positivo (hoje, por exemplo, provei carambola - uma coisa fofa em formato de estrela - pela primeira vez. Assim como descobri que caquí bem maduro é uma coisa dos deuses e mamão é gostoso, para além do seu cheio desagradável...).

Então é isso: é tudo uma questão de foco.


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medo, desejo, bom som, silêncio, barulho de chuva, doce, papeis, anotações, dobraduras, presentes, fotografia, laços, bolinhas, sei lá, reticências.

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