Sábado: dia sagrado, dia de dormir até mais tarde. Mas não hoje.
Acordei cedo, aprontei-me e fui prestar um trabalho fotográfico voluntário em um centro espírita, a pedido de um amigo.
As fotos seriam de um grupo de crianças carentes que comparece nesse local todo final de semana para se envolver em atividades diversas e, ao final, receber sopa gratuitamente para levar pra casa.
Após a atividade, as crianças receberam um pacote contendo várias guloseimas.
Um garoto sentou ao meu lado e me falou do seu presente. Apontei para um chocolate e disse que era o meu preferido. Cerca de um minuto depois, o menino me cutucou e me ofereceu o doce.
Achei tão bonito, tão humilde, tão cativante, tão espontâneo, tão simples.
Eu, talvez, nessa situação, não tivesse feito o mesmo.
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